(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Apesar de me encontrar a usufruir de algum bem-estar a uma boa distância física da ditosa Pátria, não quero deixar de aqui assinalar um momento de certa relevância para a vida democrática nacional: a saída de cena, pelo menos nos tempos mais próximos, do irrevogável ex-vice primeiro-ministro e líder do CDS/PP. Porque de uma coisa estou absolutamente convencido: Paulo Portas vai continuar a fazer das suas por aí, em nome da vaidade personalista que o move e com recurso à inteligência que Deus lhe deu e aos dotes de comentador político e inigualável demagogo que indubitavelmente possui e que aprimorou em “O Independente”, primeiro, e enquanto titular de uma diplomacia económica que inventou por desfastio em relação a Passos e para especial autossatisfação, depois. No maior ou menor interregno que se vai seguir, irá Portas dedicar-se à carreira empresarial que chegou a anunciar (e sabe e pode?), a uma qualquer nova incursão no mundo universitário (recordemos que a Universidade Moderna não lhe correu mal de todo) ou a fazer uma concorrência fácil e bem remunerada ao pequeno Mendes que monopoliza o comentário televisivo desde o abandono de Marcelo?
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