(José María Nieto, http://www.abc.es)
Os graves acontecimentos em curso na Catalunha podem ser encarados sob vários ângulos de análise não necessariamente compatíveis entre si.
Um deles é, digamo-lo com clareza, a flagrante falta de mínimos em termos de tato e de tática por parte do governo de Madrid e do seu primeiro responsável (que José Montilla acusava há dias de ter passado literalmente cinco anos de férias em relação ao tema).
(José Manuel Álvarez Crespo, “Napi”, http://www.eleconomista.es)
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
Outro é a perceção da enorme diferença existente entre firmeza democrática e repressão avulsa, sempre acabando esta por gerar viragens ou acentuações de simpatia em favor dos mais fracos (veja-se o generoso caso de Gerard Piqué).
(Ben
Jennings, http://www.guardian.co.uk)
(Omar Momani, http://www.goal.com)
Outro, ainda, é a leitura a fazer sobre a natureza de Carles Puigdemont e do seu círculo mais próximo de apoiantes, bem assim como sobre a real base do nacionalismo catalão (o “El País” revelava há dias que o maior apoio à independência provinha de cidadãos de maior nível rendimento e com situações de empregabilidade mais estáveis).
(Agustin Sciammarella, http://elpais.com)
A junção de todos estes ingredientes num desregulado caldeirão social só podia dar na explosiva mistela que está a acontecer debaixo dos nossos olhos...
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