A demissão há momentos anunciada da ministra da Administração Interna apenas vem encerrar um pequeno capítulo desta tragédia que se nos tornou fatidicamente declarada desde o Verão passado. E se é claro que nada ficará como dantes na vida pública portuguesa, faltará ainda observar o sentido real das mudanças a empreender e a forma como as mesmas serão politicamente assumidas e competentemente monitoradas. Porque as pessoas e o território existem mesmo, porque o pleno exercício da atividade política só pode ser desenvolvido no quadro de prioridades absolutamente claras e de uma profunda exigência cívica e técnica, porque o principal problema de Portugal é cada vez mais notoriamente do foro institucional...
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