Uma simples recordatória, que reputo de nada negligenciável, quanto ao impressionante registo recente da Zona Euro em matéria de défices públicos. Na sua globalidade, uma queda média de -3% para -1,5% do PIB no último triénio, assim colocando aquele indicador ao seu nível mais baixo desde 2007. Depois, e num plano mais individualizado, quatro apontamentos assaz curiosos: (i) 12 saldos ainda negativos contra 7 positivos; (ii) a Grécia integrada neste último subconjunto, tendo apresentado um excedente de 0,5% em 2016 e ocupando a quarta melhor posição dos 19, logo abaixo do valor de referência proveniente da Alemanha; (iii) Portugal em sexto lugar a contar do fim, mas já próximo do desempenho de Eslovénia, Finlândia e Áustria e à frente dos falcões da Eslováquia, bem como da Bélgica, Itália, França e Espanha; (iv) apenas estes dois últimos países (Espanha e França) a não cumprirem os limites definidos pelo famoso critério de Maastricht. Ele há coisas extraordinárias!
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