(Nicola Jennings, http://www.guardian.co.uk)
Bem diz o povo que uma desgraça nunca vem só. No caso em apreço, a mais visível das desgraças terá sido a chegada da desajeitada senhora May ao poder no Reino Unido depois da desgraça maior de uma desafortunada conjunção de circunstâncias ter conduzido os britânicos a votarem pelo “Brexit” em junho de 2016. Nada tem corrido sequer pelos mínimos a essa desgovernada primeira-ministra que reage como uma barata tonta aos sucessivos desafios que se lhe vão deparando. O mais recente episódio – apenas simbólico, convenhamos – ocorreu durante o seu discurso de encerramento do congresso conservador, com sucessivos ataques de tosse e consequentes efeitos na voz, um humorista a entregar-lhe um aviso de despedimento em nome de Boris Johnson e as letras do palco atrás dela a caírem enquanto falava.
(Ben
Jennings, http://www.guardian.co.uk)
(Chris Riddell, http://www.guardian.co.uk)
Num quadro destes, e enquanto o seu chefe da diplomacia e principal rival interno prossegue alegre e impunemente a já longa série de declarações estúpidas/ridículas a que resolveu dedicar-se – a última foi a afirmação de que para transformar num “novo Dubai” a libertada cidade líbia de Sirte “a única coisa que é preciso fazer é retirar os cadáveres das ruas”! –, tudo se conjuga no sentido de que as pretensões do trabalhista Corbyn em vir a aceder ao número 10 de Downing Street são hoje tudo menos exageradas, i.e, já começam a nada ter que possa suscitar galhofa por parte dos apalhaçados governantes atualmente instalados ou aspirantes ao cada vez mais periclitante lugar ocupado por Theresa May.
(Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk)
Sem comentários:
Enviar um comentário