Rui Rio caiu finalmente na real! Quatro anos depois de ter saído do epicentro da cena política, saudoso de algum exercício de poder e farto do cheiro bafiento do gabinete consultorial em que se encafuou, após uma espera interminável que preencheu a cogitar e sopesar, Rio viu a luz e percebeu que nenhuma vaga lhe iria bater à porta – vai daí, zás, decidiu-se: “eu avanço se ninguém me agarra!”. E Quarta-Feira lá estará ele em Coimbra, que não é Lisboa nem Porto, nem Litoral nem Interior, a explicar ao povo laranja a generosidade patriótica do seu regresso. Veremos...
Já Paulo Rangel é todo um outro caso. Depois de vários dias a gritar “agarrem-me ou eu avanço!”, tendo no bolso (ao que nos conta o “Expresso”) 60% do aparelho do PSD e o apoio determinante de Marco António e Relvas, o imprescindível salvador veio a público prescindir. Incompreensivelmente. Inconsolavelmente. Irrevogavelmente. Fica-me a ideia de que há aqui qualquer coisa mais, embora não queira entrar em especulações não cabalmente sustentadas. Mas o que estará escondido por detrás de um Pacheco Pereira a antecipar uma “campanha de uma dureza, de insultos, de ataques pessoais” e também dos avisos e ameaças a que o “Expresso” alude?
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