O ambiente geral é pesado, muito pesado, cá e por esse mundo fora. No que pessoalmente me toca, o trabalho de autêntico serviço cívico que decidi aceitar desde há quase um ano e meio tem dimensões estimulantes – sobretudo porque há gente, projeto e sonho por detrás do arrazoado de números que alimenta o taticismo de políticos e tecnocratas, do inferno de burocracia que faz as delícias dos gestores de fundos comunitários e da acumulação de incongruências que enche o dia-a-dia de qualquer português inconformadamente bem-intencionado – mas tem também exigências que nem sempre se mostram acomodáveis a estados de espírito que primem pela disponibilidade para olhar lucidamente o essencial em redor. É este o contexto que hoje me leva a optar por uma incursão bloguista limitada e dominada pela ironia – sejam, pois, bem-vindos ao mapa-múndi das tragédias em versão bem mais realista e rigorosa do que um certo politicamente correto nos pretende levar a acreditar...
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