(Henrique
Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
A passada semana assistiu a uma das mais fracas prestações de sempre do futebol português nas competições europeias de clubes. Cinco derrotas em cinco jogos, numa acrescida evidência da clara divergência em curso das nossas equipas num quadro desportivo, financeiro e gestionariamente cada vez mais exigente. O Benfica caiu com estrondo às mãos do jovem belga Svilar, transformado por decreto de Rui Vitória no titular de uma baliza que ainda podia contar com a experiência de Júlio César – a propósito do técnico da Luz, tenho aliás a sensação de que o homem está a querer sair da casca e ganhar asas, coisa que não augurará grande futuro ao dito clube encarnado.
(Omar Momani, http://www.goal.com)
O FC Porto fez a pior exibição da época em Leipzig, num jogo em que Sérgio Conceição inventou também a entrega da baliza ao até agora crónico suplente José Sá, sentando inesperadamente Iker Casillas no banco – mas, a propósito do técnico do Dragão, foi depois admirável a frontalidade com que reagiu às críticas e, em especial, com que passou ao ataque sublinhando as diferenças de tratamento mediaticamente dado ao seu também jovem guarda-redes por comparação ao dos benfiquistas.
(Henrique
Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
(Henrique
Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Depois, e enquanto o Sporting não deslustrou completamente em Turim (onde se fizeram sentir ainda os efeitos da sua recente aproximação aos azuis-e-brancos – veja-se o cartune abaixo) mas se viu reiteradamente confrontado com o “pé frio” que dominantemente o carateriza, os da Liga Europa (Braga e Guimarães, como na fase precedente também acontecera com o Marítimo) mostraram apenas que lhes faltam mínimos de condições para estas andanças – afinal, passamos o ano a ver o ranking do país para efeitos de participação na Europa e esta acaba quase sempre por se traduzir em lamentáveis flops. Sendo que a próxima época já vai repor alguma verdade nesta virtualidade toda em que temos miraculosamente resistido mais do que a conta, o que começará pelo facto de um único apuramento direto para a Champions – pois que seja o FC Porto, particularmente se continuar a apresentar-se com a capacidade de redenção e de afirmação que exibiu nos 6-1 ao Paços...
(Luís Afonso,
“Sistema2”, https://www.ojogo.pt)
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