Quando uma das revistas mais lidas e reconhecidas do mundo faz um título como o que escolheu para esta semana, ficam patentes e bem à vista a amplitude e o alcance das efetivas e potenciais transformações em curso em várias dimensões da ordem geopolítica global.
As razões são obviamente substantivas e não podem deixar de ser associadas ao impacto crescentemente determinante das dinâmicas associadas ao peso económico e demográfico, bem assim como à inevitável erosão histórica de prolongadas lideranças sistémicas – neste último plano, é de notar que Xi Jinping abriu há poucos dias o 19º Congresso do Partido Comunista Chinês – 89 milhões de membros! – prometendo “uma nova era” e reivindicando para o seu país “um lugar ainda mais central na cena internacional”, discurso que um editorialista do “Le Monde” comentava escrevendo que “a China é hoje o que os Estados Unidos eram há cem anos, o país destinado a tornar-se mais cedo ou mais tarde a primeira potência mundial”.
Sem prejuízo, e como muito judiciosamente é sugerido nas três imagens abaixo, a perversão de algumas notáveis ajudas conjunturais não pode nem deve ser considerada desprezível no sentido de um relevante contributo para uma mais célere concretização do desiderato chinês...
(Kak, http://www.lopinion.fr)
(Nicolas
Vadot, http://www.levif.be)
(Jeff Danziger, http://www.nytimes.com)
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