quarta-feira, 9 de outubro de 2019

COSTA E O RESTO DO MUNDO (II)


Aqui complemento o post da noite passada com algumas indicações/reflexões adicionais que, entretanto, emergiram. A crer em elementos que foram sendo revelados (ou simplesmente segredados), o BE estará na disposição de emparceirar de modo assumido com o PS no tocante à formação do novo governo e aos acordos que melhor a garantem num quadro de razoável estabilidade temporal. O que, a ser verdade, abrirá uma nova frente de combate político-partidário aos fundamentalistas desesperados do PCP, algo que não estou certo de que não venha a ser um veneno que os lançará no caminho da irrelevância. Mas, e por outro lado, o posicionamento do BE nas negociações detalhadas a acontecerem com o PS terá de ser pautado por muito bom senso, o qual apenas deverão caldear por alguns laivos de firmeza, sob pena de Costa ainda poder vir a encontrar modo de aproveitar o estertor de Rio – e Cavaco é mesmo um sujeito de índole pouco recomendável! – para namoriscar nas águas deste e por lá detetar formulações ainda longe de serem desde já antecipáveis. O PAN ficará a ver, como dantes, e o LIVRE assinará certamente o que decorrer de um acordo daquela natureza. Em suma: ainda podem surgir dificuldades de vária ordem, mas tudo aponta para que em breve o primeiro-ministro nos venha anunciar fumo branco.

Sem comentários:

Enviar um comentário