sábado, 26 de outubro de 2019

JOGANDO COM OS NOMES





Estão empossados os 70 membros do XXII Governo Constitucional. Enquanto esperamos por notícias da sua parte, proponho-vos um pequeno e inofensivo jogo com os 19+1 nomes ministeriais, sendo que desde já lhes adianto que não atribuo qualquer significado importante aos termos do pequeno exercício que de seguida explicito.


Então vejamos:
· só 5 dos 20 ministros (um quarto do total) têm um nome próprio único: o Pedro, a Mariana, o João, o Tiago e o Ricardo;
· 9 membros da equipa ministerial apresentam uma composição de dois nomes próprios em que um é dos mais frequentes na nossa sociedade (António, José e Manuel ou os mais recentes João e Pedro, no caso dos homens, e Maria e Ana, no caso das mulheres): temos assim o António Luís, o Mário José, a Graça Maria, o Manuel Frederico, a Ana Manuel (esta com a particularidade de possuir uma mescla relativamente rara de um nome feminino com outro tradicionalmente masculino), o João Pedro, o Pedro Nuno, a Ana Maria e a Maria do Céu;
· 6 governantes ostentam dois nomes próprios que podem ser considerados menos convencionais, embora claramente uns mais do que outros e seguramente todos tendo a sua explicação íntima: o Augusto Ernesto, o Eduardo Arménio, a Francisca Eugénia, a Alexandra Ludomila, o Ângelo Nelson e a Marta Alexandra.

E é isto. Acrescente-se que todos eles juraram, tal como os seus 50 “ajudantes”, aquela bem conhecida lengalenga: “Eu, abaixo-assinado(a), afirmo solenemente pela minha honra que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas”. Todos, aliás, bastante compenetrados do seu papel, ainda que uns mais nervosos do que outros e alguns bem mais sorridentes ou brincalhões, e com a particularidade de um Marcelo muito atento a todos os detalhes do discurso de Costa (que não me pareceu pretender deixar-lhe ali quaisquer recados relevantes). Agora será tempo de trabalho, sendo de admitir que a próxima festa seja a dos 100 dias.

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