Os economistas andam um tanto aos papéis com as previsões, nesta conjuntura especialmente com as relativas à temporalidade e à extensão da recessão/crise que parece estar aí para vir. Mas o Brexit também não ajuda, pese embora o facto de o primeiro-ministro britânico, atualmente a braços com o countdown de saída, não parecer duvidar do que se lhe apresenta pela frente: estando em Inglaterra, como não prever com segurança que virá chuva?
(Matt Pritchett, http://www.telegraph.co.uk)
(Patrick Blower, http://www.telegraph.co.uk)
Agora mais a sério: em conversa desta semana com o simpático embaixador britânico em Portugal ouvi palavras de profunda incerteza, pautadas pelos altos e baixos negociais e proclamatórios destes intermináveis dias, semanas e meses (abaixo uma síntese para memória futura, em capas temporalmente sucessivas, das oscilações mais recentemente evidenciadas) – sendo que me pareceu neste momento mais convencido de que o divórcio ocorrerá mesmo do que do seu contrário. De um ou de outro modo, já só faltam vinte dias para a data fixada e BoJo esbraceja e atira para todo o lado – ao que se diz com algum sucesso junto dos irlandeses – e continua a contar com o apoio maioritário dos seus concidadãos, o que vai efetivamente no sentido da cautelosa crença de Christopher Sainty.
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