(cartoons de Bob Moran, http://www.telegraph.co.uk, Emilio Giannelli, http://www.corriere.it, Pierre Kroll, http://www.lesoir.be, Gabriele Corvi,https://www.cartoonmovement.com e Rainer Hachfeld, https://www.cartoonmovement.com)
Sábado 19, o dia em que como já não acontecia desde a guerra das Malvinas o parlamento britânico abre excecionalmente ao fim de semana para debater e votar o acordo alcançado anteontem entre BoJo e os responsáveis europeus e já ontem ratificado pelo Conselho. As apostas estão altamente cerradas, estando longe de poder ser dada por adquirida a aprovação do acordo na Câmara dos Comuns. A acontecer, o assunto fica encaminhado – apesar da muita lavoura a que ainda obrigará – mas se houver um chumbo tudo se complicará, quer porque o primeiro-ministro ficaria legalmente obrigado a solicitar uma nova extensão de prazo que não pretende e diz mesmo recusar em absoluto quer porque não se conseguem vislumbrar os caminhos políticos positivos que a oposição antevê possíveis perante a popularidade de Boris indicada pelas sondagens. Mais logo saberemos, sendo que a maioria das apreciações aos termos acordados apontam para um facto objetivo: o sacrifício do Ulster (daí as fortes manifestações de condenação vindas do DUP) e os inerentes riscos de instabilidade que se assim se perspetivariam para uma Irlanda hoje significativamente pacificada mas ainda longe de ter sanado todos os traumas que ficaram de um não muito longínquo passado de sofrimento e dor.
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