Apenas os dois gigantes do jornalismo francês se interessaram devidamente por uma merecida referenciação ao desaparecimento físico do “último dos gigantes de Hollywood”. Com a morte de Kirk Douglas, 103 anos, encerra-se de facto qualquer representação possível de uma “época de ouro” que a pessoa dele ainda simbolicamente carregava – repito-me ao recordar aquelas tão esperadas tardes de domingo dos anos 60 com cinema na RTP, no caso vendo filmes em que Kirk surgia na melhor fase da sua carreira interpretando o experimentado marinheiro de “Vinte Mil Léguas Submarinas” ou o escravo que liderou uma revolta contra a república romana em “Spartacus”. Fim de linha para uma vida longa e realizada!
(Bernardo Erlich, http://www.clarin.com)
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