(Sérgio de Magalhães Gomes Jaguaribe, “Jaguar”, http://atarde.uol.com.br)
Dava pano para mangas uma exploração adequada e séria do cartaz acima apresentado a partir de um trabalho de um cartunista brasileiro. Fosse, aliás, com referência ao mundo em geral ou ao nosso Portugal em particular. Por um lado, a fome, as privações de toda a espécie, a doença, as desigualdades em contraponto ao cadastro de uma significativa parte dos meus colegas de profissão que se deixaram indecentemente capturar pelo mercado e pelos interesses na crise de 2007/08 e que não desistem hoje de encontrar formas espúrias de defender o prolongamento da desregulação e da lei da selva da finança a qualquer preço (com alguns agentes locais, ao jeito de peões ao serviço). Por outro lado, o SNS e as suas dívidas, dificuldades e estrangulamentos funcionais em contraponto a excedentes orçamentais que têm que se lhe diga e que deveriam ser objeto de um debate profundo e ponderado no quadro europeu (veja-se o meu recente post de 28 de janeiro) como também no seio de uma sociedade democrática e moderna como a que nos fartamos de proclamar que é ou pretendemos que seja a nossa.
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