Juro que não tenho a mania de possuir dotes adivinhatórios, mas juro também aos nossos leitores que quando vi as capas dos jornais desportivos (acima a de “O Jogo”, algo idêntica à de “A Bola”, que titulava “Em Aberto”) da última Sexta-Feira (dia seguinte à primeira mão dos dezasseis avos de final da Liga Europa, contando com a participação de quatro equipas portuguesas) pensei com os meus botões algo do género: “Deus queira que não corra mal!” – e o certo é que correu mesmo. Sintetizemos: o Braga fez pela vida até onde lhe permitiu a exagerada animação dos tempos recentes (e também a força do Rangers, por acréscimo), das desventuras e da malapata do Sporting nem é bom falar, o FC Porto deparou-se com um adversário de outro gabarito e voltou a ter um estranho coach no banco (aquela de tirar um médio e meter um defesa ao intervalo, quando perdia por 1-3 no cômputo geral, é de compêndio!) e o Benfica voltou a evidenciar as fragilidades óbvias (de plantel e de direção técnica) que os bons resultados tinham vindo a esconder enquanto duraram. É o futebol português na sua verdadeira dimensão, gritam os mesmos arautos da desgraça que em cada semana chutam para onde estão virados em função dos ventos que vão soprando...
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