Com Vasco Pulido Valente desaparecem seguramente as nossas “melhor prosa” e “mais amargas palavras”, vindas de um intelectual “cáustico e sempre às avessas”, como ontem se disse por aí. O “Público”, onde escrevia e voltava a escrever, dedicou-lhe o seu editorial e um apanhado (fraquinho, apesar de tudo) de excertos seus. Nós aqui fizemos dele um dos nossos mais citados, para o bem e para o mal. Pela minha parte, confesso-o sem hesitações: ao Sábado, a minha leitura do “Público” começava invariavelmente pelo seu “Diário”, às vezes irritante mas frequentemente magistral.
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