Isto é como tudo, vai por fases. E o meu principal foco momentâneo está em exigentes preocupações do foro profissional e equivalentes, o que não me deixa grande margem para análises muito construídas e me conduz a refugiar-me em elementos mais descritivos do foro estatístico e gráfico ou centrado em imagens de diverso tipo. Aquela que abre o post de hoje é a primeira página do “The New York Times” de há três dias, uma primeira página que ficará certamente na história pela forma chocantemente cristalina com que nos elucida sobre a brutal dimensão da crise em curso nos Estados Unidos da América, no caso avaliada à luz dos números do desemprego (variações mensais desde a Segunda Grande Guerra) – e, de facto, a imagem fala por si! Complementarmente, os gráficos abaixo mostram o posicionamento temporalmente comparativo (desde 1890, desde 1930 e desde 1950) da taxa de desemprego já presentemente atingida (14,7%) – de notar que a mesma se tinha quedado num recorde de meio século em fevereiro (3,5%), que apenas na Grande Depressão ela se tinha situado a níveis superiores (25% em 1933) e que ela é a mais alta desde que se começaram a publicar séries oficiais (o que tem por paralelo o facto de a percentagem de população empregada ter caído para o valor sem precedentes de 51,3%). Que mais será preciso acrescentar?
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