É verdadeiramente entusiasmante assistir ao espetáculo ― eu, pelo menos, esforço-me por não perder nenhum episódio de tão magnífica série televisiva repartida um pouco por todos os canais de notícias mais pelos telejornais! ― que são os comentadores desportivos em discussão acesa e/ou apaixonada (a ponto de alguns revelarem um fácies quase choroso!) sobre a atual crise do Sport Lisboa e Benfica.
Confesso que nunca esperei que fosse tão duro o encerramento do “vieirismo”, mas também é facto que o dito chefe da banda (que às maléficas qualidades que se vão conhecendo somava, a bem ou a mal, alguma capacidade de liderança) acabou substituído por um “colaboracionista” sem qualquer noção de estratégia e gestão como é Rui Costa, ademais tendo este começado por despedir um Jorge Jesus que ainda talvez tivesse conseguido disfarçar os vícios e erros ali em presença.
Dito isto, hesito largamente em me esticar muito sobre este assunto, designadamente porque espero (não no sentido de desejo mas no sentido de uma análise objetiva) pelo ricochete que se avizinha aqui para os lados do Dragão. As palavras de Sérgio Conceição, na sequência da atabalhoada venda de Luis Diáz ao Liverpool), são esclarecedoras quanto ao que por ali vai de desgoverno. E o artigo de Miguel Sousa Tavares em “A Bola” de ontem, duro e sempre parcial como é seu timbre, não deixa de dar voz ao que muitos portistas vão calando no meio da sua enorme frustração (liderança do campeonato à parte, bem entendido!). Há muito anunciado, o estouro há de infelizmente chegar...
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