Hoje é o dia de reflexão para as eleições antecipadas de amanhã na mais extensa região de Espanha, Castilla y Léon (9 províncias ― ver acima ― e 9 cidades com mais de 50 mil habitantes ― dos mais de 300 mil de Valladolid a Burgos, Salamanca e Léon, entre cerca de 180 e 130 mil, a Palencia com 80 mil e a Ponferrada, Zamora, Ávila e Segovia, todas entre 67 e 53 mil).
Umas eleições que são decorrentes de uma pretensa e ambiciosa inspiração em Isabel Ayuso (que em Madrid jogou forte na demissão do governo e obteve maioria absoluta nas subsequentes eleições) por parte do presidente do governo Alfonso Fernández Mañueco, tudo indicando embora que a mesma venha a ser parcialmente frustrada porque o afastamento do anterior parceiro de coligação (Ciudadanos) irá provavelmente dar lugar a uma obrigatória chamada do Vox à zona do poder.
O exemplo da Andaluzia, que gerou uma tal aproximação por mor de um muito desejado afastamento do PSOE da governação que mantinha há longos anos, parece agora muito perto de se concretizar em mais uma região, conduzindo ao que poderíamos designar por um processo gradativo de cedências à extrema-direita e ao populismo ― e quando assim é, a História ensina que as forças democráticas sempre acabam derrotadas no fim das contas. E assim vamos cá pela Península, com o nosso Reino Lusitano a não deixar de contribuir para esta deriva com as mãos que por aí se vão estendendo aos impreparados radicais do Chega.
Sem comentários:
Enviar um comentário