quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

EMBORA A RAINHA NÃO TRANSMITA A CARLOS...

(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)

(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it) 

Vamos a um pequeno fait-divers para descongestionar as cabeças: a rainha Isabel II é considerada por vários analistas como alguém que, ao longo de setenta longos e relativamente estáveis anos de reinado, soube tornar-se, diz-se que com indiscutível mérito, numa grande figura de Estado; outros, ao invés, preferem acentuar a sua real irrelevância com base em quão verdadeiramente limitados são os seus poderes e capacidades efetivas de intervenção. Ora, a dita senhora (a caminho dos 96 anos e coroada em 1953 com a à época original pompa de uma transmissão televisiva), que tem feito questão de adiar sine die a passagem da coroa para o já cansado e envelhecido (73 anos) Carlos, foi agora paradoxalmente apanhada pelo vírus a que chamamos “corona” através de um contágio do príncipe herdeiro. Uma curiosidade, em forma de trocadilho, que não podia escapar à exploração dos cartunistas mais atentos ao que se lhes oferece para animar os quotidianos.

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