Apesar do sol que tem abundado, ainda estamos só a entrar em fevereiro e não nos esperam bons dias em matéria climática nem próximas notícias animadoras em matéria pandémica; sendo que a vida pessoal e coletiva vai correndo velozmente mas nem tanto assim com razões fortes para que me sinta capaz de uma conversão ao otimismo de alguns ― prefiro por isso a ideia de ir fazendo o possível para que o meu moderado pessimismo seja sustentável. É assim que, e por um lado, desvalorizo quanto consigo cair na armadilha de optar entre o excesso de visibilidade relativamente a de onde vimos e a invisibilidade relativamente a onde esperamos chegar e, por outro lado, já me apressei a comprar um televisor de ecrã gigante para melhor ir disfrutando da avassaladora desfocagem mediática que nos envolve. Mas, lá mais para maio/junho, o sol que está para se ir há de voltar junto com a normalidade que também há de vir...
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