Entretido como tenho parecido andar com a situação política nacional e as “mercearias” dela derivadas ou a ela conexas, aqui venho hoje declarar que ainda não ensandeci ao ponto de fazer disso um tema a merecer mais do que a atenção que necessariamente decorre da proximidade e do provável bloqueamento do País que é o nosso nos anos mais próximos; isto na melhor das hipóteses, porque na pior teremos trolha séria provocada por uma afirmação/disseminação de uma espécie de populismo à portuguesa, tão assustadoramente medíocre quanto perigosamente capaz de conduzir os nossos destinos para caminhos impensáveis e vergonhosos.
É no quadro estrito desta motivação que aqui volto a chamar a atenção para as duas sangrentas guerras que atingem o mundo e, em especial, para um facto determinante: o de a dominância de atenções que conseguiram atrair o massacre do Hamas e a brutal reação de Israel em Gaza (hoje num visível impasse estratégico) ter conduzido em contraponto a um quase desaparecimento da questão ucraniana e, nela, dos crimes de Putin e da sua paulatina preparação de uma desordem internacional de efeitos potencialmente devastadores. Deixo, sem mais, a recordatória.
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