Num artigo assinado por Borja Andrino e Montse Hidalgo Pérez, o “El País” sublinhava há dias algo de que já suspeitávamos largamente: que, regra geral, as mulheres votam menos em partidos radicais de extrema-direita do que os homens. Uma constatação mais ou menos factual, e que os gráficos abaixo ilustram, que também já parece objeto de confirmação em variados estudos académicos consultados. As razões não estão ainda absolutamente consensualizadas mas, de entre elas, destacar-se-ão nomeadamente a maior propensão masculina para expressão de posições extremas, o maior impacto junto das mulheres de um certo estigma que vem associado à adesão a partidos menos bem aceites socialmente ou a maior aversão feminina ao risco. Donde se conclui, portanto, que é do lado desta parte ligeiramente maioritária da sociedade humana que parecem provir os sinais mais visíveis de esperança na hoje decisiva luta pela afirmação da tolerência e da democracia no mundo em que vivemos.
quinta-feira, 2 de novembro de 2023
MATURIDADE CÍVICA TEM GÉNERO
(Pierre Kroll, http://www.lesoir.be)
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