A confusão já começa a esmorecer e as notícias sobre a “crise política” vão perdendo em intensidade à medida que o debate passa para o argumentário dos causídicos (sempre a jurarem, invariavelmente, que os seus constituintes estão serenos e tranquilos) e para a luta partidária de mercearia (que não, infelizmente, de causas) que se desenha (para já, e sobretudo, no Partido Socialista). Nada de muito novo parece aguardar-nos no fim de semana em que Carneiro e Pedro Nuno se preparam para uma disputa interna de desfecho com tudo de previsível (embora às vezes surjam surpresas!). Sobram destes dias pela positiva os editoriais regressados de Manuel Carvalho, agora sob a forma de colunas analíticas de opinião mas sempre lúcidos e na mouche. O de hoje serviu para fazer a capa do “Público” e é de antologia, por muito que só venha ao encontro do chamado DNA deste PS avesso a reformas que Costa alimentou à exaustão ― intitula-se “Costa, o político que preferiu a sedução às reformas” e merece um forte aceno de simpatia e de atenção cidadã.
sábado, 11 de novembro de 2023
A IMPOTENTE ESCOLHA DE COSTA
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