O “Financial
Times” do fim de semana (“FT Weekend”) pontua o confiante estado de espírito
(“action lifts gloom”) que por estes dias vem reinando nos mercados.
Atribuindo-o às medidas, que classifica de corajosas/audaciosas, anunciadas por
dois grandes bancos centrais no espaço de uma semana: primeiro, no dia 7, o
Banco Central Europeu (BCE) e depois, no dia 14, a Reserva Federal americana
(FED).
Não obstante,
persistem ainda incertezas quanto ao enquadramento e detalhes dos futuros
movimentos a desencadear por Mario Draghi, como também reservas quanto à robustez e efetividade do programa expansionista (QE3) definido por
Ben Bernanke.
Muitos são os
que, tudo considerado, encontram na proclamação daquelas medidas uma boa razão
para abençoarem o “efeito Draghi + Bernanke”. Ao invés, o nosso já bem
conhecido colunista Wolfgang Munchau é menos crente na convergência da dita dupla
e veio hoje defender que o lançamento na Europa de um programa de “quantitative
easing” (QE) teria sido a única medida capaz de estancar a rápida deterioração
da economia europeia…
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