segunda-feira, 17 de setembro de 2012

DRANANKE OU MARIO VERSUS BEN?

O “Financial Times” do fim de semana (“FT Weekend”) pontua o confiante estado de espírito (“action lifts gloom”) que por estes dias vem reinando nos mercados. Atribuindo-o às medidas, que classifica de corajosas/audaciosas, anunciadas por dois grandes bancos centrais no espaço de uma semana: primeiro, no dia 7, o Banco Central Europeu (BCE) e depois, no dia 14, a Reserva Federal americana (FED). 

Não obstante, persistem ainda incertezas quanto ao enquadramento e detalhes dos futuros movimentos a desencadear por Mario Draghi, como também reservas quanto à robustez e efetividade do programa expansionista (QE3) definido por Ben Bernanke. 

Muitos são os que, tudo considerado, encontram na proclamação daquelas medidas uma boa razão para abençoarem o “efeito Draghi + Bernanke”. Ao invés, o nosso já bem conhecido colunista Wolfgang Munchau é menos crente na convergência da dita dupla e veio hoje defender que o lançamento na Europa de um programa de “quantitative easing” (QE) teria sido a única medida capaz de estancar a rápida deterioração da economia europeia…



 

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