segunda-feira, 3 de setembro de 2012

MELODIAS DE SEMPRE

Muito tem sido dito, e muito irá certamente haver para dizer, quanto ao infelicíssimo caso RTP que culminou para já – sim, porque a coisa seguramente ainda vai atingir outros níveis de gravidade e novos apogeus… – com a demissão do respetivo conselho de administração no passado dia 31.

Pela minha parte, deixo para outros e mais competentes analistas na matéria a dissecação dos multifacetados temas e dos inúmeros detalhes por que se vai desdobrando o enredo desta triste história que mete um superministro repentinamente tornado clandestino, um subministro transformado em lebre evangelizadora, alguns regentes agarotados e impreparados, um Estado capturado por grupos de amigos daquele e de outros dignatários, entre tantas coisas mais. Até porque já me basta que tenha sido alguém próximo – refiro-me, obviamente, a Guilherme Costa – o objeto mais visivelmente manipulado neste foleiro “remake” da por demais estafada “canção do bandido”. Que, recordo, começava assim:

“Não te deixes rapariga
enganar pelo doutor.
Na cara não tem vergonha,
não lhe dês o teu amor.
Da fama já não se livra,
já tem o nome que tem.
Nesta história já caíram
raparigas mais de cem.”
 

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