Pela minha parte, deixo para outros e mais competentes analistas na
matéria a dissecação dos multifacetados temas e dos inúmeros detalhes por que
se vai desdobrando o enredo desta triste história que mete um superministro repentinamente
tornado clandestino, um subministro transformado em lebre evangelizadora, alguns
regentes agarotados e impreparados, um Estado capturado por grupos de amigos
daquele e de outros dignatários, entre tantas coisas mais. Até porque já me
basta que tenha sido alguém próximo – refiro-me, obviamente, a Guilherme Costa –
o objeto mais visivelmente manipulado neste foleiro “remake” da por demais estafada
“canção do bandido”. Que, recordo, começava assim:
“Não
te deixes rapariga
enganar pelo doutor.
Na cara não tem vergonha,
não lhe dês o teu amor.
Da fama já não se livra,
já tem o nome que tem.
Nesta história já caíram
raparigas mais de cem.”
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