Incontáveis as proezas e
a espetacularidade de tantos atletas. As preferências são por definição
subjetivas, mas sempre destacarei a enorme final de basquetebol entre os
Estados Unidos de Kevin Durant e a Espanha de Pau Gasol, a beleza da ginástica
e dos saltos para a água, a qualidade dos chineses do ténis de mesa e das
voleibolistas brasileiras e o novo recorde de 19 medalhas conquistadas pelo
nadador Michael Phelps (o Mark Spitz do século XXI). Mas é já uma quase objetividade
que me conduz a colocar as prestações individuais do jamaicano Usain Bolt (o
Carl Lewis do século XXI) como o ponto verdadeiramente culminante do certame.
A prestação dos
portugueses esteve genericamente abaixo das expectativas, embora à medalha de
prata conquistada na canoagem tenhamos adicionado variadíssimos exemplos de “ligações
a medalhas”. Como bem ilustrou para a “Sábado” (www.sabado.pt) o grande cartoonista Luís Afonso.
No local “The Telegraph” (http://www.telegraph.co.uk), outro magnífico
profissional da ilustração (Christian Adams) assinalou a seu modo o ocaso do
evento e várias modalidades mais ou menos “desportivas” evidenciando o
inevitável regresso dos cidadãos à dura realidade.
E enquanto não chega a vez do Rio de Janeiro (Rio 2016), fecho com uma bela imagem daquela que surgiu como sua embaixadora na passagem do testemunho: a sensual Marisa Monte vestida de lemanjá e a interpretar as Bachianas Brasileiras de Heitor de Villa-Lobos:
E assim pudemos assistir
a mais uma deslumbrante apoteose do Homem. O masculino e o feminino, o indivíduo
e o grupo, o talento e o esforço, o simples e o transcendente… - o público e o
privado, sempre...
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