quinta-feira, 6 de setembro de 2012

LONDON 2012

Ainda procurando repor alguma ordem nos meus registos, é incontornável uma menção aos Jogos Olímpicos de Londres (“The Games”), abertos a 27 de Julho (capa do “The Times”) e encerrados a 12 de Agosto (capa do “The Independent”) com duas belíssimas cerimónias.

 
 

Incontáveis as proezas e a espetacularidade de tantos atletas. As preferências são por definição subjetivas, mas sempre destacarei a enorme final de basquetebol entre os Estados Unidos de Kevin Durant e a Espanha de Pau Gasol, a beleza da ginástica e dos saltos para a água, a qualidade dos chineses do ténis de mesa e das voleibolistas brasileiras e o novo recorde de 19 medalhas conquistadas pelo nadador Michael Phelps (o Mark Spitz do século XXI). Mas é já uma quase objetividade que me conduz a colocar as prestações individuais do jamaicano Usain Bolt (o Carl Lewis do século XXI) como o ponto verdadeiramente culminante do certame.

 

A prestação dos portugueses esteve genericamente abaixo das expectativas, embora à medalha de prata conquistada na canoagem tenhamos adicionado variadíssimos exemplos de “ligações a medalhas”. Como bem ilustrou para a “Sábado” (www.sabado.pt) o grande cartoonista Luís Afonso.

 

No local “The Telegraph” (http://www.telegraph.co.uk), outro magnífico profissional da ilustração (Christian Adams) assinalou a seu modo o ocaso do evento e várias modalidades mais ou menos “desportivas” evidenciando o inevitável regresso dos cidadãos à dura realidade.

 

E enquanto não chega a vez do Rio de Janeiro (Rio 2016), fecho com uma bela imagem daquela que surgiu como sua embaixadora na passagem do testemunho: a sensual Marisa Monte vestida de lemanjá e a interpretar as Bachianas Brasileiras de Heitor de Villa-Lobos:

 

E assim pudemos assistir a mais uma deslumbrante apoteose do Homem. O masculino e o feminino, o indivíduo e o grupo, o talento e o esforço, o simples e o transcendente… - o público e o privado, sempre...

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