Ao contrário do que por vezes se vai tentando sugerir, a dívida pública tem sido uma presença constante na economia mundial como um todo e, em particular, nas economias mais avançadas ao longo do último século e meio. Sendo que o nível que a mesma atingiu em 2015 (105-106% do PIB) ainda não foi ao ponto de ultrapassar o do pós-2ª Guerra Mundial (apesar de já se situar bastante acima do registado durante a Grande Depressão); em termos nacionais, por seu lado, os dados mais recentes colocam o Japão numa posição destacada na matéria (248% do PIB), seguido de Grécia, Itália, Portugal, Bélgica e Estados Unidos (todos acima dos 100% do PIB) e de Espanha, Singapura, França, Irlanda e Reino Unido (entre 90 e 100% do PIB). Não obstante, e como repetidamente aqui temos evidenciado, o problema da dívida está longe de ser apenas público e provém até sobretudo da esfera privada – com efeito, a dívida mundial total atingiu em 2015 os 136 biliões de euros (136.000.000.000.000), ou seja, superou em mais de duas vezes (225%) a dimensão da economia mundial. Quando chegará o momento de se pensar e encarar este assunto de forma séria?
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