Chegaram-me à mão uns mapas assaz interessantes e que ajudam a descrever muita coisa e a explicar muita outra. Refiro-me, designadamente, ao RiskMap 2017 que é construído por uma joint-venture liderada pela “Control Risks” com vista a “lançar luz sobre este mundo tumultuado e ajudar a ver além do drama e da hipérbole” e, especialmente, a contribuir para que as empresas melhor se possam adaptar e florescer num mundo em permanente mudança.
Como os mapas acima reproduzidos evidenciam (quer o original quer a sua versão reelaborada pelo “Le Monde”), a paisagem global não deixa de ter o seu quê de bastante assustador (deixo ao cuidado de cada um a sua melhor exploração à respetiva maneira), seja no plano do risco de segurança (cores) ou do risco político (letras); note-se que, para uma visualização mais detalhada, se apresenta ainda, mais abaixo, uma infografia que reproduz um zoom efetuado sobre os grandes continentes.
Um aspeto curioso a assinalar é o que nos respeita diretamente enquanto cidadãos portugueses: com efeito, vejam só quem aparece em todo o mundo retratado a branco sujo ou a cinza (as cores que refletem, respetivamente nos dois mapas, uma insignificância em termos de risco de segurança), pois nada menos do que apenas a Gronelândia, a Islândia, a Suíça, a Eslovénia e o nosso torrão lusitano. Não será verdadeiramente deste tipo o melhor cartão de visita que o turismo nacional sustenta? Não será esta perceção cada vez mais consciente o fundamento essencial do segredo que subjaz aos sucessivos recordes que vão sendo batidos pelo setor? Por último, e dado que a preservação desta tão favorável situação não está em absoluto ao nosso inteiro alcance, sublinhe-se que o que nos resta é continuarmos a fazer pela vida...
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