(Muita coisa mudou
na globalização e não é um simples post que poderá dar conta dessas transformações,
aliás já o temos eito
parcelarmente em posts anteriores…)
O gráfico acima construído pelos professores asiáticos Danni Quah e Kishore Mahbubani no Project Syndicate, ambos de Singapura, mostra uma dessas grandes
transformações. As economias emergentes combinadas evoluem aceleradamente para
representarem o mesmo em termos do PIB dos países do G7. Quer isso significar
que essas economias se lograrem ter uma estratégia concertada poderão orientar decisivamente
os rumos da globalização.
E o que é surpreendente é que essa ascensão dos emergentes traz uma importante
alteração à distribuição do rendimento a nível mundial, que vai no sentido da
redução da desigualdade mundial. A saída da pobreza absoluta de muitas dessas
populações e a ascensão de uma classe média nessas sociedades influencia
marcadamente a repartição do rendimento a nível global, isto é, a aquela em que
os indivíduos são ordenados segundo o seu rendimento independentemente do país
a que pertencem. Ora essa melhoria da desigualdade a nível global coexiste com
a degradação acentuada dessa repartição ao nível de cada uma das economias
avançadas.
O populismo também passa por aqui.
Sem comentários:
Enviar um comentário