Não me espantaria que a evolução futura dos acontecimentos políticos em Portugal conduzisse à identificação da semana em curso como aquela que marcou o início de uma rotura à esquerda no seio da coligação que suporta o governo. Embora também seja possível que a mesma semana venha a ficar assinalada como aquela em que António Costa puxou do seu crescente poder relativo no seio da mesma coligação para afirmar uma maior autonomia do PS e a importância irrefutável de outras ponderações com vista à consecução de alguns equilíbrios decisivos na atual configuração da sociedade e economia portuguesas. Qual será a realidade que o tempo desvendará?
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