(Henrique Monteiro, http://henricartoon.blogs.sapo.pt)
Recorrendo a uma caixa em espanhol, e a uma citação do “El País”, uma brevíssima nota sobre o XX Congresso do Partido Comunista Português ocorrido no passado fim de semana em Almada. Para sublinhar que “partidos de direita à parte, o demónio mais citado foi Bruxelas”: “temos de nos libertar da submissão ao euro”, da União Europeia “imperialista e opressora” e da “chantagem anual” com o défice do Estado. E que por lá também imperou o reconhecimento dos “extraordinários avanços e realizações da Revolução de Outubro e da construção do socialismo na URSS e em outros países, que não apagam erros ou derrotas”, tanto mais quanto Jerónimo advertiu que o ideal comunista talvez só se materialize “para além das nossas vidas”. Recordam ainda os nossos irmãos e vizinhos, com manifesta perplexidade, que é este mesmo partido ortodoxo que constitui “um apoio imprescindível para que se mantenha o executivo de António Costa, que já cumpriu um ano a conjugar o dinheiro de Bruxelas com os votos dos antissistema (PCP mais Bloco)”. O certo é que tudo isto existe...
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