(Agustin
Sciammarella, http://elpais.com)
Kirk Douglas nasceu em 1916 no seio de uma família de emigrantes judeus oriundos da atual Bielorrússia, foi batizado como Issur Danielovitch e cresceu como Izzy Demsky. Completou há dias cem anos de vida. Uma vida em que Kirk se tornou notado pela sua múltipla atividade no Cinema, tendo recebido em 1996 um Óscar Honorário de carreira por “50 anos de modelo moral e criativo para a comunidade cinematográfica” (após mais de 90 filmes e três nomeações falhadas para melhor ator e algumas realizações e produções). E é um facto que desde que me conheço Kirk sempre esteve por aí, especialmente nas sessões do Trindade ou nas tardes televisivas dos Domingos da minha infância – quem nunca viu o épico “Spartacus” (talvez a sua mais conhecida performance), “20000 Léguas Submarinas” ou “Vikings, os Conquistadores”? Embora pessoalmente prefira alguns dos seus papéis em noirs e westerns, como é o mais notável caso de “Fuga do Passado” (“Out of the Past”) ou “O Invencível” (“Champion”), e também tenha feito dramas e comédias (dirigido por Jacques Tourneur, Stanley Kubrick, Vincente Minnelli, Howard Hawks, Billy Wilder ou Brian De Palma e contracenando com Barbara Stanwyck, Lauren Bacall ou Kim Novak e com Laurence Olivier, Yul Brynner ou Burt Lancaster). Não será de um ícone que se trata, mas é certamente um centenário que justifica bem este simples registo...
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