Foi já há uns dias que a crescente divisão turco-europeia atingiu máximos em termos de inconcebível miserabilidade, mas não quereria ainda assim que o incidente aqui passasse em claro. Refiro-me obviamente às obscenas ameaças com que o presidente Erdoğan brindou os líderes da União Europeia, usando despudoradamente pelo caminho a massa de refugiados à sua guarda como carne para o seu chantageante canhão. Ainda que a Europa se tenha posto por demais a jeito, não pode... e nada deveria justificar comportamentos desta vil natureza num mundo que ainda vai querendo ser tido por civilizado.
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