Títulos que dizem o essencial sobre um facto que não poderia passar fora do nosso radar, tanto mais quanto poderá vir a ficar constituído num momento decisivo do tão anunciado princípio do fim da construção europeia que temos tido. Falo do banco mais antigo do mundo em atividade (1472) e do terceiro maior banco comercial italiano. Com os privados a não acorrerem suficientemente a um aumento de capital salvador, o Estado italiano a ter de inventar uma enormidade de meios para um socorro de última instância, Frankfurt mergulhada num pudorento silêncio público e as habituais vozes bruxelenses e berlinenses a protestarem e prometerem dificuldades. O regresso dos resgates à Europa, desta vez em dimensão que se veja a olho nu ou seja capaz de sensibilizar os corações mais empedernidos...
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
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