2016 foi o ano em que o País foi tocado por uma azarada varinha de condão que o levou ao conhecimento de um personagem de existência tão inimaginável quanto esse Domingues que o Governo em má hora começou por escolher para a presidência da Caixa Geral de Depósitos. Uma teimosia até ao limite do autismo, um excesso de convencimento só compatível com a insignificância, um pseudoelitismo balofo e provinciano, eis alguns dos traços que nos foram sendo revelados por um sujeito grotescamente indescritível. O que Domingues fez a Portugal – sim, porque ele sabia que a sua birra podia ter consequências muito graves – será talvez demasiado sério para sorrirmos mas, ainda assim, decidi-me a arriscar com mais uma tirada na mouche do “Inimigo Público” que anuncia a publicação natalícia de “O Carcanhol Divino”, uma obra baseada nos gloriosos rendimentos acumulados pelo bancário que um dia se quis fingir capaz de ser banqueiro. Aqui chegados, resta-nos apenas desejar-lhe uma reforma feliz no alto mar a enrolar notas de quinhentos euros e impõe-se-nos de passagem formular também o voto de que Paulo Macedo e a sua equipa (?) no-lo faça(m) esquecer tão rapidamente quanto lhe(s) for possível – a bem da Nação...
Sem comentários:
Enviar um comentário