A votação há dias havida na sede das Nações Unidas condenando a ilegal e vergonhosa colonização continuada de Israel na Cisjordânia ainda não tem o dedo de Guterres, mas a abstenção norte-americana até já parece a expressão de um certo arrependimento final e tardio de Osama. Por outro lado, a reação violenta e excessiva de Bibi Netanyahu antecipa bem a sua confortável expectativa quanto ao que aí estará para vir pela mão de Trump. Em todo e qualquer caso, um momento historicamente humanitário a assinalar após mais de 36 anos de sucessivos vetos – saúde-se, pois, esta resolução votada por 12 países e viabilizada por Samantha Power, consubstanciada em que Israel deve “cessar imediata e totalmente as atividades de colonização nos territórios ocupados”. Ineficaz e reversível ou não...
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