Para lá das lamentáveis perdas humanas em presença, há uma explicação para a minha particular sensibilidade em relação a este tétrico episódio das mortes sequenciais de filha e mãe. Não, não tem a ver com o facto de a primeira (Carrie Fisher) estar associada à icónica Princesa Leia de “Star Wars”. O que realmente me abalou mais, além da sempre chocante ordem antinatural das coisas, foi o facto de a mãe (Debbie Reynolds) estar associada aos meus tempos primitivos de ligação à Sétima Arte e, em especial, à marcante dimensão da presença feminina no grande ecrã (sob a incontestável dominância de Elisabeth Taylor, Sophia Loren e Audrey Hepburn, mas sempre na boa companhia da Debbie de “Serenata à Chuva” – aquela inesquecível cena de Gene Kelly! – ou “Vem a Meus Braços”, “A Flor do Pântano”, “A Conquista do Oeste” e “Os Milhões de Molly Brown”). Mais uma pedra que cai sobre uma época sem retorno...
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