De há algum tempo para cá que a globalização tem andado nas bocas do mundo e na berlinda acusatória de muitos. No essencial, quase sempre pelas más razões e por excessos de incompetência funcional da larga maioria dos responsáveis políticos ocidentais. Ponhamos, de algum modo, as coisas no seu devido contexto: o maior efeito da globalização terá sido o de contribuir para uma clara quebra da desigualdade à escala global, retirando da pobreza centenas de milhões de pessoas vivendo em economias ditas emergentes. Veja-se, ilustrativamente, um indicador nesse sentido evidenciado no gráfico acima: o somatório do PIB (a taxas de câmbio de mercado) das economias emergentes, que nos anos 90 do século passado correspondia a um terço do PIB do conjunto dos países do G7, quase já igualiza atualmente este mesmo total combinado dos 7 mais ricos do mundo. Quanto à gestão da globalização e aos seus múltiplos aspetos desviantes, isso é outra coisa de tipo e contornos bem diversos...
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