segunda-feira, 23 de abril de 2018

A ALEMANHA E AS MULHERES

(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)

Embora os protestos machistas vão ganhando expressão, a Alemanha parece ter cedido definitivamente aos encantos femininos. Já havia Angela Merkel e várias líderes de partidos menos grandes. Mas este ano a coisa passou definitivamente a fiar mais fino. De facto, e se em fevereiro surgira uma tal Annegret Kramp-Karrenbauer (um nome que mais parece, segundo o cartune abaixo, o de uma lobista da indústria automóvel) a ser designada para número dois da CDU, estando muito provavelmente até a caminho da sucessão de Merkel, o velho SPD elegeu Andrea Nahles para a difícil tarefa de tentar colar os cacos em que o partido ameaça decompor-se – Nahles é uma militante histórica, do aparelho como se diz por cá, e foi a cara da viragem que levou o partido a aceitar reincidir numa “grande coligação” contra a posição da maioria da sua juventude mais promissora. A pergunta volta a colocar-se: até que ponto o poder na política e nos grandes países poderá ser por uma vez e de algum modo influenciado para melhor pela inequivocamente diferente sensibilidade e modo de estar do chamado “belo sexo”?

(Stephan Rürup, https://www.welt.de/weltamsonntag)

(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)

(https://fazwoche.de Augusto Costhanzo, http://elpais.com)

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