(Ilias Makris, http://www.kathimerini.gr)
Quem não recorda com saudade as canções de embalar em torno da nossa maravilhosa “saída limpa” e a força do marketing a que ela obedeceu, metendo até relógios em countdown na sede do CDS de Portas? Sim, eu sei que só o facto de termos conseguido diminuir o fluxo de raids humilhantes a que nos sujeitavam as credoras instituições europeias e internacionais... Sim, eu sei que havia que aproveitar uma União Europeia carente de inventar algo de positivamente demonstrativo perante o descrédito austeritário... Sim, eu sei os mercados apreciaram e até acabaram por compensar... Mas não obstante...
Adiante. Porque o que é certo é que esta semana se soube que Tsipras prepara uma saída mais ou menos equivalente na sua tão causticada Grécia (estes anos da vida grega são um dos mais ricos e prometedores casos de estudo multidisciplinar que as mais diversas ciências sociais têm aí ao alcance da sua mão!), assim como que Raul Castro promoveu a sua própria saída limpa e de continuidade após sessenta anos de “castrismo” em Cuba, que a direção do Arsenal lá ganhou finalmente coragem para empurrar o seu eterno coach (Arsène Wenger) para uma saída também próxima de limpa e que até a Rainha de Inglaterra abdicou cautelosamente e com limpeza da Commonwealth a favor do seu triste primogénito.
(Ricardo Martínez, http://www.elmundo.es)
(Omar Momani, http://www.goal.com)
(Steve Bell, http://www.guardian.co.uk)
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