(Reiner Schwalme, http://www.tagesspiegel.de)
Enquanto os húngaros elegeram sem hesitações o musculado Orban, não se dispondo assim a perder grande tempo com complicações democráticas e preferindo continuar inteiramente entregues nas perigosas mãos do dito, os principais países europeus perdem-se em hesitações de toda a sorte: na Alemanha, são as inúmeras tricas com que se vai defrontando uma grande coligação reeditada em condições de significativa precariedade intra e interpartidária; em França, é um Macron desorientado perante a infinidade de dossiês que ele próprio vai criando e recriando, enquanto reaparece Hollande com um livro de balanço da sua lamentável Presidência a aplicar-lhe umas boas ferroadas; em Itália, são as infindáveis negociações visando constituir um governo que em nenhum caso poderá surgir como minimamente fiável; em Espanha, é o que sabe entre Rajoy, o Rei, o PSOE, a Catalunha, os escândalos e tanto mais; no Reino Unido, são as múltiplas incógnitas e incertezas associadas à negociação do Brexit e a resultante paralisia coletiva do país. Dá assim a sensação, algo imprecisa talvez, de que se vive uma espécie de compasso de espera – de que será? – nesta nossa querida e alienada Europa...
(Klaus Stuttman, http://www.tagesspiegel.de)
(Kak, http://www.lopinion.fr)
(Emilio Giannelli, http://www.corriere.it)
(José Maria Pérez González – “Peridis”, http://elpais.com)
(Patrick Blower, http://www.telegraph.co.uk)
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