Estamos todos naturalmente suspensos e ansiosos pela decisão que o Presidente da República vai tomar amanhã, após ouvir o Conselho de Estado e obter a devida anuência do Governo e da Assembleia da República. Não faltam treinadores de bancada a pronunciarem-se sobre a matéria em toda a espécie de sentidos e com toda a espécie de manifestações de conhecimento pontual e chocante ignorância, eu prefiro manter um prudente silêncio e confiar nos dados que possam levar os nossos órgãos de soberania – que são os que são, em resultado do jogo democrático em que felizmente estamos inseridos, e não os que cada um, individualmente, poderia gostar que fossem – à opção que vier a ser adotada. Nestes tempos difíceis, de uma verdadeira e surda guerra, o que há mesmo é que não contribuir para divisões improcedentes nem para suscitar e alimentar focos adicionais de dúvida em relação aos já por demais existentes em face da terrível situação concreta que se nos apresenta. Cumprindo sempre escrupulosamente as normas e recomendações que nos chegam das autoridades nacionais, designadamente as de saúde.
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