Enquanto muitos de nós se vão entretendo a ver filmes, séries e telenovelas e outros entre explorar irreprimivelmente as redes sociais e enviar mensagens escritas preventivas e piadéticas como se não houvesse amanhã, há alguma gente que não consegue deixar de estar atenta aos sinais de possível inteligibilidade que vão chegando de quem, presumivelmente, sabe ou procura saber um pouco mais do assunto do que aquilo que acontece com o vulgar cidadão. Confesso que, sendo um destes últimos, não consigo retirar de tudo o que encontro um referencial que me dê a esperança de que, em cada vez, parto a buscar. Chamo-vos a atenção para o informe pessimista do “Imperial College”, para os “mitos” que Marc Lipsitch vai cautelarmente pondo a nu (como a insistência na ideia de que o perigo ainda não abandonou a China, porque “o número de infetados em Wuhan não está nem perto do número que deveria ficar infetado para conseguir a ‘imunidade de rabanho’ necessária para que a infeção não se transmita com interações sociais normais” e porque, assim,“a expansão do vírus voltará quando voltar o contacto social” já que “o vírus não memoriza a distância social do passado”) e para a interessante (?) polémica aberta entre Jorge Buescu e Pedro Pita Barros no sítio do “Observador”, entre muitos outros elementos possíveis, e deixo-vos com três gráficos razoavelmente explicativos e talvez (?) minimamente reconfortantes...
(a partir de http://elpais.com)
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