(Para memória futura e mesmo tendo em conta que os dados
reunidos exigem cautelas interpretativas porque os países se encontram em
estádios diferentes de desenvolvimento da pandemia, aqui ficam algumas
atualizações desta manhã, ainda sem os dados de hoje da DGS portuguesa. Os indicadores adicionais são agora a taxa de letalidade por infetados e as taxas de
infeção e letalidade por mil habitantes.)
O processo é simples.
Reuni informação do John Hopkins University Center da manhã de hoje. Ordenei decrescentemente
os países pelo número de infetados registados (com as reservas conhecidas em
relação à comparabilidade destes dados) e calculei três taxas:
Taxa de letalidade
por infetados registados (ver gráfico acima)
Temos seis países
acima dos 6%: Itália, Espanha, Holanda, França, Irão e Reino Unido. A Alemanha
continua a apresentar um número bastante baixo, embora em progressão, o mesmo
se registando em relação aos EUA. A evolução do Reino Unido tem sido galopante.
O valor da Holanda justifica uma atenção futura, até porque o seu modelo de
abordagem foi referenciado como próximo do sueco, mas os números sugerem que
seja menos eficiente.
Taxa de infeção por
mil habitantes
As taxas ainda não
atingem o valor de 2 por mil habitantes, embora Itália, Espanha e Suiça já impressionam,
sendo este último caso provavelmente dependente da contiguidade do território suíço
ao italiano.
Taxas de letalidade
por mil habitantes
Os valores de Itália
e Espanha destacam-se de forma clara, em linha com a força brutal das notícias
dos últimos dias.
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