(Chris Riddell, http://www.guardian.co.uk)
Termina o extraordinário primeiro trimestre de 2020 e entra-se em abril por um muito tradicional “Dia das Mentiras” que desta vez apenas nos traz uma dura e verdadeira realidade outra em curso e em gestação. Porque tudo quanto de mais certo podemos retirar deste período de prolongado confinamento a que estamos e vamos continuar a estar sujeitos é o facto de que, doravante, nada irá ser igual nas nossas vidas. Mesmo que não percecionemos exatamente a extensão do que tal significa e mesmo que apenas tenhamos uma vaga consciência da tremenda magnitude da crise económica que nos espera, intuímos que haverá seguramente um antes e um depois deste fenómeno que impiedosamente se abateu sobre o mundo. Palavras como adaptação e resiliência ganharão um mais profundo alcance no “novo normal” que está para vir, sendo que os mais conscientes de entre nós não deixarão também de reavaliar a sua passada hierarquia, implícita ou explícita, de prioridades. Mas não percamos o ânimo: porque tal como ninguém desconhece que a um mar agitado sempre se segue um mar mais sereno, teremos de confiar que a momentos difíceis se sigam momentos felizes. Haja saúde!
(Jean Plantu, http://lemonde.fr)
(Felipe Hernández, “Caín”, http://www.larazon.es)
(Idígoras y Pachi, http://www.elmundo.es)
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