Wolfgang Münchau é um dos nossos habitués. E por boas razões associadas à sua capacidade de acesso à informação e à sua lucidez analítica, designadamente em matérias europeias. A sua coluna de Segunda-Feira no “Financial Times” (ao Domingo no site) é imperdível e a sua newsletter diária (“Eurointelligence”) uma fonte essencial de conhecimento sobre what’s going on. Pois é, vejam-se neste quadro os tweets que tem publicado, por estes dias, à laia de síntese das sínteses da sua reflexão – nada tranquilizadores quanto à evolução da questão europeia da presente conjuntura: entre um provavelmente fundado vaticínio sobre os coronabonds [they won’t (happen)] e a ideia de que a não observação de uma fast V-shaped recovery conduzirá a que a presença na Zona Euro de alguns países se transforme num “fardo catastrófico”... Começando a ser tempo de pensarmos no após, começa também a tornar-se claro quanto esse após poderá ter de não passar por uma pertença europeia cega, seguidista e de mão estendida.
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