Olhava para o Júlio Couto como uma daquelas dedicadas figuras típicas do Porto que estavam em todas que diziam respeito à cultura e à cidadania. Pertencia à geração anterior à minha e, por isso, o vi partilhar a presença e/ou organização de inúmeras atividades com a minha mãe, que também sempre tentava não perder pitada na matéria. Era economista mas andou pelo teatro, pela rádio, pelo jornalismo, pela escrita, pelo ensino, pela história da Cidade, pela dicção, pela declamação, pelo folclore, eu sei lá que mais! Associava-o a um trio constituído por mais duas figuras notáveis do Porto, Germano Silva e Helder Pacheco. Aos 85 anos, desapareceu há dias um homem bom, um servidor de causas e um tripeiro de gema!
Sem comentários:
Enviar um comentário