Venho da participação numa excelente iniciativa da Universidade do Porto, relacionada com um projeto de rastreio serológico da sua comunidade a lançar já em maio e a ter continuidade pelo ano fora. Aqui deixo, por isso, uma merecida saudação ao seu Reitor António Sousa Pereira e ao presidente do seu Instituto de Saúde Pública Henrique Barros. Este concluiu a sua intervenção de apresentação do projeto e da atividade do ISPUP falando de tempos “estimulantes e assustadores”, suscitando na minha cabeça uma noção de incerteza maior do que aquela que vinha consciencializando, assim como uma mais fina perceção de que todo este experimentalismo que estamos a viver poderá estar ainda para durar por bastante tempo. Daí que tenha partido para um fecho deste post em duas direções largamente diversas: a primeira para confirmar que talvez não seja uma área assim tão irrelevante de negócio a da moda adaptada à pandemia, o que começa a ser muito visível em matéria de customização das chamadas “máscaras sociais ou comunitárias”; a segunda para recorrer a El Roto no sentido de enfatizar, por um lado, o positivo silenciamento dos neoliberais a que vimos com satisfação assistindo e, por outro lado, quanto a tão desejada vacina também não deverá ter de passar por uma “outra forma de viver”, segundo o anúncio de um profeta que acabou acusado de loucura.
(Nicolas Vadot, http://www.levif.be)
(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
(Andrés Rábago García, “El Roto”, http://elpais.com)
Sem comentários:
Enviar um comentário